TEMOR A PRIVAIZAÇÃO DA DRAGAGEM

Além da Associação Nacional dos Usuários de Transporte (Anut), mais uma entidade mostra temor de que, ao privatizar a dragagem de portos, o governo cobre tarifa dobrada, ou seja, mantenha a tabela1, que no ano passado rendeu R$ 350 milhões à Codesp, em Santos, e leve os armadores a pagarem pelo novo serviço aos concessionários privados.Desta vez, é o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), Luiz Fernando Resano, que alerta. “Apoiamos a privatização da dragagem, mas precisamos impedir que os usuários paguem em dobro pelo serviço”. Frisou ainda que armadores de cabotagem podem vir a ter de pagar por profundidades que não necessitam.
Sobre a navegação, Resano informa que o governo continua a estudar um modelo de estímulo à navegação entre portos nacionais, o Pró-Cabotagem, e, inclusive, contratou a empresa espanhola Idom, com recursos do Banco Mundial, para fazer a análise, via Secretaria de Portos.