Os esforços da Codesp para aliviar dívida da Libra

A diretoria da Codesp (Com­panhia Docas do Estado de São Paulo) e sua assessoria jurídica insistem em não defender os interesses da empresa. Sob a ótica cristã de “quem não é ao meu favor é contra mim”, eles desconsideram o processo vitorioso na Justiça, não cobram a dívida de mais de R$ 1,2 bilhão que a Libra tem com o Porto de Santos e não poupam esforços para suspender o processo que julga o apelo da operadora portuária inadimplente.Com certeza, bons motivos há para tanto esforço que não adianta o lado da empresa. Seria oportuno e conveniente que os direto­res da Codesp e o assessor Manuel Luís explicassem para a sociedade quais são eles. Tal situação é tão escabrosa que o Consad (Conselho de Administração) da empresa só vai tratar do adensamento de área que pleiteia a Libra, quando for esclarecido esse caso esca­broso.

Essa diretoria não tem feito outra coisa em relação a essa dívida, que pretende reduzir a R$ 375 milhões, senão pedir suspensão do processo por mais tempo. A SEP (Secretaria de Portos) e a Casa Civil perguntadas sobre o caso fazem ar de estátua. E parecem despre­ocupadas em não se preo­cuparem de cobrar a Libra.

A última petição a favor da Codesp foi protocolada na gestão anterior, há seis anos, e que propiciou a decisão do Juiz Wilson Zauhy. A pedra no caminho da atual diretoria, que, pela máxima cristã, é contra a Codesp e a favor da vitória da Libra, com o apoio de Brasília.