Movimentação de veículos cresce no Porto de Paranaguá

A movimentação de carros pelo Porto de Paranaguá registrou 24% de crescimento em 2016. Ao longo do ano, entraram e saíram pelo porto paranaense um total de 109 mil veículos, 21 mil a mais do que o movimentado em 2015.

 

O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo aumento nas exportações, com 30 mil unidades a mais embarcadas no ano passado, ultrapassando a marca de 80 mil veículos exportados.

 

Em 2016, o Porto de Paranaguá inaugurou os novos dolfins, que são berços exclusivos para o embarque e desembarque de veículos. Com as estruturas, a movimentação deste tipo de carga fica mais eficiente, reduzindo o tempo de espera e o custo da operação. Foram investidos R$ 60 milhões nesta obra, que resultou em um crescimento da confiança das fábricas na eficiência dos portos paranaenses.

 

Mais crescimento

 

A movimentação total de veículos no Porto de Paranaguá deve crescer em 48% ao longo de 2017, de acordo com a estimativa de importação e exportação dos operadores portuários. A previsão é de que 163 mil veículos embarquem ou desembarquem no porto, o que representa um acréscimo de 52 mil unidades ao longo do ano.

 

O aumento pode ser ainda maior, já que o volume de carga é planejado com base na previsão de produção das montadoras brasileiras e mercado interno, com a possibilidade de que novos contratos de importação e exportação sejam firmados.

 

“O Porto de Paranaguá se adapta à demanda de cargas como estas, que envolvem vários elementos do setor produtivo estadual. Já ganhamos a confiança das indústrias de automóveis brasileiras com um serviço especializado e com avaria zero, que são exigências feitas pelo mercado consumidor externo”, explica o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

 

Hoje, Paranaguá é usado como rota de embarque da produção de veículos da Renault, Volkswagen, Nissan e BMW – esta última, com fábrica em Santa Catarina.

 

Adaptando o layout

 

O porto também está adaptando seu layout para a movimentação destas cargas com demanda crescente.

 

Em um investimento de R$ 16,5 milhões, mais de 30 mil metros quadrados de antigos armazéns estão sendo demolidos para dar espaço a áreas que abrigarão cargas como ônibus e máquinas agrícolas, além de peças industriais e cargas gerais.