Colapso no Rio

 

É grave a situação no Porto do Rio. A dragagem realizada não foi homologada, o que impede entrada de grandes navios. Em recente pesquisa, o tradicional Porto do Rio ficou em nono lugar na operação de contêineres, atrás de diversos terminais, inclusive do catarinense Itapoá, criado há menos de quatro anos. O Porto do Rio é de 1910, e o estado é o segundo do país em arrecadação, superado apenas por São Paulo.

 

Agora, ocorre novo problema, denunciado com clareza pelo Sindicato dos Agentes Marítimos (Sinda-Rio). Diz a entidade que os usuários do porto do Rio de Janeiro enfrentam problemas com a emissão do documento de “Livre Prática” por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): “Com a recente operação Arcanus da Polícia Federal, a 20 de maio, a Vigilância Sanitária registrou grande baixa de efetivo no atendimento no porto, o que resultou em longas filas de espera de navios, aguardando a autorização para atracar no porto carioca. Somente uma agência marítima associada registrou 14 embarcações aguardando a anuência da Autoridade Sanitária”.


O Sinda-Rio encaminhou, no dia 3 de junho, uma carta à Superintendência de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (Supaf), a fim de explicar os problemas enfrentados no Rio de Janeiro e sugerir como solução provisória, que servidores de outros portos, já habituados às rotinas operacionais e familiarizados com os procedimentos do sistema Porto Sem Papel, sejam destacados para a Anvisa-Rio”.