De Brasília, vem a informação de que, para ganhar votações, o governo distribuiu cargos do segundo escalão. Tudo indica que isso inclui a presidência e diretorias da Companhia Docas do Rio de Janeiro ao gigante PMDB. Mas André de Seixas, presidente da Associação de Usuários do Porto do Rio (Usuport), quer a manutenção de técnicos, como o atual dirigente, Hélio Szmajser. Afirma que, com políticos, corre-se o risco de violação de ritos legais, direcionamento de editais e uso político do porto.
Tem razão Seixas. Embora com 110 anos, o Porto do Rio está em vergonhoso nono lugar nacional na operação de contêineres, liderada pelo paulista Santos, embora seja o Rio a segunda economia do país. Será que novamente o porto vai ser usado para fins partidários?